segunda-feira, 1 de julho de 2013

Facebook nega acusações de censura a conteúdos políticos


Em meio às diversas manifestações que acontecem em todo o território nacional, alguns usuários do Facebook acusaram a rede social de censurar determinados conteúdos postados desde a semana passada. Entre os temas supostamente bloqueados pela rede de Zuckerberg estão mensagens que mencionam 'forças armadas', 'exército' e 'força nacional'. 

Devido à grande repercussão das acusações de censura, o Facebook se manifestou oficialmente por meio de um comunicado explicando que não retira nenhum conteúdo do ar, a menos que ele viole seus Termos de Uso. A empresa explica ainda que "a esmagadora maioria do conteúdo é revisada manualmente" e que protege todas as formas de expressão que sejam postadas em conformidade com seus termos.


Ainda de acordo com o Facebook, os sistemas automatizados são utilizados apenas em casos restritos, como spam, por exemplo. Sendo assim, os casos de denúncia e não cumprimento dos termos são analisados individualmente. Na última semana, alguns usuários relataram que, ao postar mensagens com os termos descritos no início deste artigo, eram desconectados do site e precisavam reconhecer as fotos de alguns amigos para se conectar novamente. Isso caracteriza um reconhecimento de identidade, geralmente destinado a casos de suspeita de spammers. Talvez o uso dos termos por inúmeras vezes possa ter acionado o sistema automático que detecta ações desse tipo.

Confira o trecho do comunicado em que o Facebok explica os procedimentos padrões de análise de conteúdo:

"Não removemos conteúdos com base no número de denúncias recebidas: temos uma infraestrutura robusta de denúncia que inclui links para reportar páginas que estão no Facebook e também um time de revisores altamente treinados para avaliar esses casos. Quando um conteúdo é denunciado, ele só é removido se violar nossos Termos de Uso. É importante esclarecer que não retiramos conteúdos com base no número de pessoas que reportaram algo.

Em quase todos os casos, revisamos manualmente todas as denúncias e não temos sistemas automatizados que removem discursos políticos: para proteger milhões de pessoas que se conectam e compartilham informações diariamente no Facebook, a esmagadora maioria do conteúdo é revisada manualmente. Utilizamos sistemas automatizados apenas para um número muito limitado de casos, como, por exemplo, spam. Nestas situações, a automação é usada com mais frequência para que possamos priorizar os casos que precisam de revisão manual, mas isto não a substitui".

Pesquisadores sul-coreanos encontram vírus que inutiliza discos rígidos

Além disso, o malware aceita comandos para que o dano à máquina seja maior, sendo capaz de alterar senhas, por exemplo.

Desde o começo do ano, a Coréia do Sul tem sido alvo de vários ataques hackers — tanto que, no mês de março, apenas um vírus foi capaz de derrubar o sistema de seis bancos e transmissoras de sinal. Agora, uma equipe de pesquisadores da empresa Symantec encontrou mais uma nova ameaça digital.

O nome do malware descoberto é Trojan.Korhigh, sendo que ele tem a “habilidade” de apagar permanentemente os dados salvos em discos rígidos. Além disso, o programa também destrói certas áreas nativas do sistema, de modo que o computador atingido não é capaz de ser utilizado depois do ataque.

De acordo com os seus descobridores, o vírus tem as mesmas propriedades do software que foi utilizado no ataque de março. No entanto, uma das diferenças é o fato de que ele aceita comandos para aumentar os possíveis danos, podendo resultar na troca de senhas de serviços ou em ataques a tipos específicos de arquivos.
E ainda tem mais...

Mesmo com o pessoal da Symantec tendo identificado os autores dos ataques envolvendo o Trojan.Korhigh — que, por sinal, é um grupo chamado Dark Seoul —, o problema não está resolvido. Para começar, é necessário identificar quem são os hackers que atuam nessas operações para poder autuá-los.

Além disso, uma empresa de segurança de Israel, chamada Seculert, reportou que há outro malware voltado para a Coréia do Sul. O vírus foi apelidado de PinkStats e é usado por grupos que se comunicam em chinês para atingir várias organizações ao redor do mundo. De acordo com o relatório, mais de um mil computadores já foram contaminados.

E a situação só fica mais difícil, já que investigações contra ataques cibernéticos são muito complicadas e tendem a dar errado. Dessa maneira, ainda não se tem total certeza sobre a culpa do grupo Dark Seoul e nem se diferentes organizações estão trabalhando em conjunto para atingir a Coréia do Sul.

Número de vírus para smartphones e tablets dispara 614%

92% dos aplicativos maliciosos estão no Android

Os smartphones estão ficando cada vez menos seguros. É o que revela estudo publicado nesta quarta-feira, 26, pela empresa Juniper Networks.

O relatório aponta que a quantidade de malwares espalhados por dispositivos móveis cresceu 614% entre março de 2012 e março de 2013. Entre 2011 e 2012 o aumento foi de “apenas” 155%.

Pior para quem tem Android. 92% desses aplicativos maliciosos estão presentes no sistema operacional do Google. Vale lembrar que o SO domina 60% do mercado mundial, segundo pesquisa da Canalys.

É claro que o iOS não está livre de perigos. "Exploits teóricos têm sido encontrados, assim como métodos para esconder aplicativos maliciosos na App Store. Mas os criminosos virtuais têm, em geral, evitado produtos da Apple em favor dos pastos mais verdes oferecidos pelo Google Android", diz o relatório da Juniper.

Outro número preocupante na pesquisa: 73% dos malwares roubam dinheiro das vítimas – seja por sistemas de pagamento móvel ou falsos serviços de SMS.

O levantamento revela ainda que a melhor maneira de evitar a contaminação de tais malwares é atualizar seu sistema operacional. 77% dos aplicativos maliciosos são eliminados em uma atualização.

A análise foi feita com base em mais de 1 milhão de aplicativos móveis.